Miradouro de Santa Luzia
Contemplo a vastidão
Do destino do Tejo
Perco a alma o coração
Naquilo que vejo e não vejo.
O pensamento embarca na nau do desejo
No céu longínquo há um ser que voa
Para o horizonte e eu vejo e não vejo
É a alma da cidade é a alma de Lisboa.
Liberdade ou Soneto de um ser oprimido
Há uma folha que cai
E é levada pelos lamentos do vento
Há um ser que vem um ser que vai
Um ser que se fragmenta a cada momento
Há uma flor que brota
Sob o refulgente luar da noite mais obscura
Há um ser que parte e nunca mais volta
Partiu em busca da sua liberdade (ai essa infinda procura)
E eu vejo nas margens do Tejo
Uma alma insurgente disposta a navegar
Nos iníquos mares do martírio atrás do seu imenso desejo
De viver sem o coração silenciar
Adiante dei por mim a devanear no exílio da solidão
(Eu fui o ser que embarcou na nau da esperança em busca do coração)
Poemas de Diogo da Costa Ferreira do livro «Lisboa Insurgente / Uma viagem pela História e pela Alma»
Fiquem na minha Paz
EU SOU A VOZ DO CORAÇÂO
EU SOU
MARLIZ
EU SOU
MARLIZ
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